sexta-feira, 6 de outubro de 2017

NA BRIGA DO ROCHEDO COM O MAR, QUEM SAI PERDENDO É O MARISCO

 Que cenário pode melhor representar essa semana que passamos com o chumbo grosso trocado entre o Executivo e Legislativo com áudios e mais áudios ? Só faltou escolher as "armas", horário e em praça pública resolverem as questões como no velho oeste americano.

Me veio à memória a frase do título desse artigo, e assim surfar na crista da onda dos efeitos desse enredo que se iniciou em abril deste ano - e no final pegar uma faca, não como arma, cortar esse limão azedo e fazer uma limonada.

Não importa ai quem é o rochedo ou o mar. Importa que o marisco (a cidade e seus cidadãos) estão "apanhando" sem serem convidados, simplesmente porque estão sendo levados por essa onda sem ter opção de outra.

Sofre o município por não ter um ambiente com forças convergentes, resultando no esgaçamento na agricultura, na falta de política para atrair novos negócios e consequentemente geração de empregos e renda. 

Sofremos a mais de uma década com a descontinuidade administrativa, agora acrescentemos a rúptura do diálogo entre os dois poderes, piorando ainda mais o cenário local.

A incoerência é que foram eleitos e chegaram ao poder no mesmo palanque. Com o vendaval de abril, dividiu-se o palco e a divisão mostrou que não são 100% semelhantes, pois resultou nessa briga do rochedo com o mar.

Um comentário:

  1. A incerteza do emprego público leva o funcionalismo a não assumir compromissos financeiros no comércio = Queda nos negócios e consequentemente menos empregos.

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