quarta-feira, 5 de setembro de 2018

O INCÊNDIO NO RJ E O MATO AQUI

O incêndio no Museu no Rio de Janeiro deixou os brasileiros que já estão  nos escombros, culturais e patriotas, também nas cinzas. Tal ocorrência mostra a total deficiência humana na Gestão Pública no simples gerenciamento de um prédio. Pensa!! 



O que tem a ver o incêndio no museu no Rio de Janeiro e a mudança de uma Empresa instalada no Condomínio Industrial Barra Seca, que gerava 20 empregos, para o município vizinho de Linhares ?!

Resposta: Tem a ver com a falta de Gestão. Pessoas são nomeadas para cargos sem o perfil que o mesmo exige, apenas para acomodamento político. O cara responsável no Museu não garantia nem água no hidrante. E por aqui o mato tomou conta do local e o investidor não conseguiu uma linha telefônica depois de 02 anos de funcionamento.

Nossa dependência econômica da Agricultura - não estou aqui desmerecendo os lutadores do meio rural e nem imputando a eles as restrições ao desenvolvimento que a mono economia nos impõe - é fruto dos gestores que nos últimos anos não tem dado a devida importância a fomentar outras fontes de renda à população.










  

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

A COLHEITA 2018 ACABOU. E agora José !?

Segundo apurei com alguns Produtores Rurais, a Safra 2018 foi semelhante a de 2012. Esse número parece ser um alívio frente à consecutivas Colheitas ruins de Café Conilon. Isso mesmo parece, pois segundo os mesmos Agricultores, é preciso mais algumas Safras boas para que as contas se equilibrem.

Também foi notado diferença gritante no número de Trabalhadores envolvidos na panha do Café. Num comparativo feito por um Produtor Rural, na mesma área plantada em 2012 " fiz a colheita com 40 pessoas - neste ano, com o uso da Colheitadeira - envolvi 12 pessoas ".

O comércio é a ponta deste "cipó" - que consequentemente contabilizou anos magros no seu faturamento. Timidamente ensaia uma recuperação, que ainda é prematuro afirmar ser longeva.

De tudo vai ficando os registros deste ano com menor fluxo de trabalhadores envolvidos na Safra, resultando em menos consumidores frequentando o comércio local. 

A tendência é a Colheitadeira sofrer adaptações a cada Safra, diminuindo a resistência que ainda existe por alguns e simultaneamente reduzindo as cabeças envolvidas na colheita.

COMERCIANTES !!

É urgente avaliar os números de 2018 e o futuro que nos aguarda !!! 



  

quinta-feira, 17 de maio de 2018

PRODUZIR 01 MILHÃO DE SACAS DE CAFÉ X NOVOS NEGÓCIOS

Na década de 50 as famílias italianas começaram a chegar em Jaguaré para implementar e desenvolver a agricultura cafeeira como fonte de renda.

Surge o ciclo da madeira e carvão com a instalação de inúmeras serrarias e carvoeiras por todo o município. Naquele momento era necessário "abrir espaços" para o cultivo, principalmente do café.

Entramos no ciclo cafeeiro e 06 décadas depois, o município chegou a ser o maior produtor de Conilon do mundo e se aproximou de 1 milhão de sacas colhidas.

A mecanização e tecnologia chegaram até a zona rural na busca incessante pela alta produtividade. No início dos anos 2000 o termo "qualidade" bateu nas porteiras das propriedades e provocou debates para essa nova fase dos cafés especiais que prima por um melhor produto, agregando valor e naturalmente maior lucratividade.

Os últimos três anos nos mostraram o quanto é frágil para a economia local ser dependente de apenas uma atividade econômica. Como é perigoso colocar "todos os ovos numa mesma cesta" ensina o administrador cauteloso.  

Com 29.642 habitantes (estimativa IBGE 2017), o desafio de Jaguaré não é produzir 1 milhão de sacas, é criar um ambiente para novos negócios e empreendimentos que reterão nossos jovens universitários que lotam vários ônibus diariamente na busca do conhecimento e formação.