O cidadão comum alheio a partidos políticos, grupos organizados ou partícipe de outra forma de agrupamento - dá sinais que aguarda por mais um tempo (talvez um ano) a decolagem, se podemos assim dizer, do governo municipal liderado pelo prefeito Rogerinho.
Governar não é só cuidar da limpeza da cidade, garantir ônibus escolar, manter médicos e remédios nos postos de atendimento..., há também a tão importante conjuntura política local.
Tem sido intensa a articulação política do gabinete do prefeito Rogerinho na busca de partidos e consequentemente votos, por uma "folga maior" na aprovação de projetos considerados indigestos que deverão ser protocolados no Legislativo.
O PSB do Governador Casagrande que ocupa 02 secretarias municipais, tendo 01 vereador eleito, emite sinais que quer caminhar com certa neutralidade no município. O PTB com 03 vereadores e detendo a presidência da Câmara no biênio 2013/2014, tem sido bastante cortejado com oferecimento de espaços no governo e até o comando de secretarias de expressão.
A política acaba por ocupar um tempo danado na agenda do administrador. E considerando que teremos no próximo ano eleições que prometem embaralhar ainda mais os cenários nacional e estadual, vamos considerar as Projeções Políticas:
- O campo federal deverá apresentar 03 ou mais candidaturas à presidência da República (Dilma (PT), Aécio (PSDB), Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (REDE),
- Consequentemente no Estado a verticalização obrigatória deverá impedir o PSB de caminhar com o PT e o PMDB. Divaga-se com a candidatura de Casagrande (PSB) - palanque para Eduardo Campos, Magno Malta (PR) e talvez Ricardo Ferraço ou Hartung (PMDB) - palanque para a presidenta Dilma.
O jogo político nacional e estadual está nas mãos de muitos jogadores. As muitas candidaturas favorecem o debate e valoriza os pequenos municípios que acabam por ser importante na mexida das peças no tabuleiro eleitoral.
