Na década de 50 as famílias italianas começaram a chegar em Jaguaré para implementar e desenvolver a agricultura cafeeira como fonte de renda para o desenvolvimento local.
Surge o ciclo da madeira e carvão com a instalação de inúmeras serrarias e carvoeiras por todo o município. Naquele momento era necessário "abrir espaços" para o cultivo, principalmente do café.
Entramos no ciclo cafeeiro e 50 anos depois o município chegou a ser o maior produtor de café conilon do mundo e se aproxima da meta de produzir 1 milhão de sacas. A mecanização e tecnologia chegaram até a zona rural na busca incessante pela alta produtividade. Chegamos no ápice do desenvolvimento econômico do município e exclusivamente dependente do café conilon ?!
É perigoso colocar "todos os ovos numa mesma cesta" ensina o administrador cauteloso. Ter apenas uma atividade econômica, no caso a agricultura, acaba por gerar incertezas no mercado e preocupação no meio empresarial.
Perto de chegar a 30.000 habitantes, ainda nesta década, Jaguaré não consegue reter seus jovens talentos universitários que lotam vários ônibus diariamente na busca do conhecimento nos municípios vizinhos.
Temos café, fruticultura, petróleo e boa localização geográfica.
Então, vamos acordar cedo, mobilizar o município, articular os poderes constituídos e buscar outras formas de geração de negócios em Jaguaré.