quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

BONDADE


Amigos,

Muitas mensagens são editadas e enviadas nesta época Natalina.
Lembro-me, saudosamente, da troca de Cartões Natalinos. Nos tempos atuais e modernos, envia-se e-mails, sms, torpedos, gravações....Muda-se a ferramenta,
o espírito natalino, a vontade de confraternizar continua...Graças a Deus!

Então, demos uma pausa nas produções empreendedoras e sugiro que expressemos a BONDADE. É fantástico, energiza, afugenta maus agrouros, e atrai tudo o que é bom
e que precisamos.

Boas Festas, Próspero Ano Novo e abundância de bondade a todos.

sábado, 5 de dezembro de 2009

O meu Brasil, entendê-lo é fácil, transformá-lo ...!!

Neste sábado 05/12 - chuvoso, preguiçoso,,,, mostrando os primeiros sinais das pessoas gastando a parcela do 13o. Salário num clima natalino que se aproxima mais uma vez. Dia também de muitas notícias ruins neste país de encantos mil....os empreendedores políticos, uma boa e lamentável parcela destes, fazendo o que querem
com o dinheiro público.
Querendo saber e entender esse meu Brasil, adquiri recentemente o audiolivro 1808, de Laurentino Gomes que narra a história, muito bem pesquisada por sinal, a vinda da família real para essa terras, seus atropelos, mal-costumes etc.. é de se surpreender com a narrativa dos fatos. Só como aperitivo, imagine só a pureza de nosso D. João VI ao aceitar de um grande comerciante de escravos da época o mimo de receber de Presente o Palácio Imperial da Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro para sua residência oficial. ISSO É CORRUPÇÃO, lá nos idos de 1808...200 anos atrás. e ainda somos otimistas e de muitos milhões de bons brasileiros.
Continuo minha leitura ou melhor, audição do livro 1808...comentarei neste blog alguns exemplos de empreendedorismo nesta história...espero encontrar.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Lendo Paulo Coelho

Táticas do guerreiro

Sun Tsu descreveu no clássico “A arte da guerra”, escrito há 3.000 anos, algumas das táticas usadas pelos guerreiros da luz:

“Faça seu inimigo acreditar que não conseguirá grandes recompensas se decidir atacá-lo. Assim, você diminui o entusiasmo dele”.

“Não tenha vergonha de retirar-se provisoriamente do combate, se perceber que o inimigo está mais forte. O importante não é a batalha isolada, mas o final da guerra”.

“Entretanto, se você estiver bastante forte, não tenha vergonha de fingir-se de fraco. Isto fará com que seu inimigo perca a prudência, e ataque antes da hora”.

“Numa guerra, a capacidade de surpreender o adversário é a chave do sucesso”.

INSUBSTITUÍVEL

Será mesmo que você é substituível?

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores, agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível".
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio.
Ouvi essa história esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.
Afinal as empresas falam em descobrir e reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico (até hoje o Flamengo está órfão de um Zico)?
Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'gaps'.
Ninguém lembra e nem quer sabem se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico...
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.
Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões "foi pra outras moradas"; ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim:
"Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:.. Ninguém.... pois nosso Zaca é insubstituível"
Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá! "Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso.

O que eu faço é uma gota no meio de um oceano, mas sem ela o oceano será menor."

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Inovação X Extinção


Peter Drucker um dos maiores gurus da Administração afirma que é da natureza do conhecimento mudar rápido e que certezas de hoje se tornem absurdos amanhã. O mundo, com suas rápidas mutações exige novas respostas para novos desafios, novos problemas e oportunidades exigem novas maneiras de pensar e agir, está aí um ótimo cenário para novos empreendimentos.

Ter atitude empreendedora e ser criativo nas ações, são atributos do momento para quem não quiser ser extinto como os grandalhões e até então destemidos dinossauros. Ser criativo é fazer mais com menos, buscar novas alternativas, fazer melhor e mais rápido, pensar e fazer a diferença, ou seja, é ter um desejo ardente para melhorar as coisas.

Sempre há maneiras de fazer melhor, mais rápido ou com menor custo aquilo que você faz. Se você não pensar nisso, alguém irá pensar. Atualmente, há duas alternativas: ficar nos queixando, dizendo que as coisas antigamente eram mais fáceis ou usamos a capacidade criativa para descobrir novas respostas, novos caminhos, novas idéias ou soluções.

Chegamos a pensar que tudo já foi inventado ou criado. Mas, fazendo uma rápida viagem no tempo, concluímos que, deixamos de usar o vídeo cassete, o disket de computador, a máquina fotográfica e a máquina de escrever, só para ficar nestes quatro produtos, a muito pouco tempo. Então, vamos pensar mais um pouco, as empresas que produziam tais bens de consumo, será que inovaram ou foram extintas do mercado?!

Estamos na era da informação. Mais do que ter produtos e serviços, é preponderante e fator de competitividade, estar atualizado de tudo o quanto de informações circulam nossa área de atuação. Inovar, mudar com criatividade - empreender.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Vamos medir o SUCESSO!

William Edwards Deming (1900-1993), conhecido como o “profeta da qualidade” e “filósofo do gerenciamento”, um dos nomes mais influentes no renascimento econômico do Japão, proferiu a célebre frase:


“Não se gerencia o que não se mede,
não se mede o que não se define,
não se define o que não se entende,
não há sucesso no que não se gerencia”

Ao destacar as palavras-chave – entender, definir, medir, gerenciar e sucesso – pode-se depreender que o sucesso tem início no entendimento da situação; passa pela definição da trajetória e seus indicadores; exige a medição ou aferição da situação em cada momento, para que se possa tomar decisões acertadas e, assim, chegar ao resultado esperado. Percebe-se, desse modo, que os indicadores e sua aferição (medição) têm lugar de destaque no processo gerencial de sucesso.

sábado, 19 de setembro de 2009

Prefeito Empreendedor

O prefeito Helder Salomão de Cariacica - ES, tem sido convidado pelo Sebrae para palestrar sobre EMPREENDEDORISMO País a fora. Como bom empreendedro que é, Helder divulga sua bem sucedida experiência com o atendimento aos empresários em seu município através do CIAMPE - CENTRO INTEGRADO DE ATENDIMENTO À MICRO E PEQUENA EMPRESA, agilizando serviços, desburocratizando o sistema de emissão de alvarás e licenças.

Reflexão

" A sociedade globalizada levou a solidariedade quase à extinsão. Há uma luta desesperada pelo poder. A sociedade botou o dinheiro como Deus. Quando você põe a conquista dos bens materiais como objetivo, elimina toda a espiritualidade, que é o que vale a pena. A única coisa que nos preserva é a amizade. É a mão estendida, a ajuda, o afeto, o calor. "

Juca de Oliveira - Ator

Nenhuma hora é hora de desistir

Segundo o pensador Max Scheler “ O homem contemporâneo é um desertor da vida, por aceitar, com facilidade doentia, substitutivos do viver. Somos vítimas de um processo de industrialização que expropriou o homem de si mesmo na medida em que substituiu os valores nobres do viver pelos valores da utilidade pragmática”.

O homem, se humano, está mergulhado na sua equivalência com o dinheiro, na inversão de valores que privilegia o Ter em relação ao ser. Daí a transformar-se a vida humana em mercadoria foi meio passo; e presenciamos algo terrível: ver as coisas valerem cada vez mais e as pessoas cada vez menos.

Hoje em dia é fácil perceber a aceitação da substituição da afetividade pela gentileza; a fidelidade era o prosseguimento natural de uma mentalidade acerca do amor e de confiança, que fazia com que o envolvidos apreendessem a exigir “promessas” obrigatórias. Mas, esse prosseguimento natural se vê colocado em questão e é substituído por uma garantia artificial, onde a fidelidade se transforma em mera disposição para a atitude prática de fazer promessas e firmar contratos – é a substituição da honra pelo cartório.

É com perplexidade e certa amargura que vemos ser o sentimento dominante no mundo atual, o de insignificância. Impotência ante o poder avassalador dos meios de comunicação em massa que acaba por manipular multidões; insignificância perante os poderes constituídos e sua inebriada omissão; impotência de produzir um mundo mais amigo.

O espetáculo do telejornalismo diário nos invade com chacinas, violência, terremotos, corrupção = fatores que “fazem notícia”. A mídia não nos fala de milhões e milhões de vidas anônimas que no silêncio laborioso de sua honradez, trabalham de modo correto, com dignidade.

Mas não é chegado a hora do fim dos tempos. Não temos que nos sucumbir aos aspectos problemáticos, às vezes mesmos trágicos do nosso mundo. Temos que Ter a convicção de que é possível modificar para melhor a qualidade de vida social e individual; ora, o que o homem e as estruturas sociais criaram, eles mesmos tem que poder modificar.

Max Scheler avalia ainda a sociedade de consumo como a luta humana que atendem às necessidades mais primárias da sobrevivência – os valores biopsíquicos rudimentares. Sem dúvida os valores espirituais são a expressão maior da transcendência humana, no âmbito da descoberta de que é na dedicação ao outro meu semelhante que eu próprio me vejo progredir e enriquecer como pessoa.

No início foi o capitalismo acumulativo, no qual alguns ajuntavam grandes fortunas pela produção eficiente de importantes bens de consumo. No capitalismo contemporâneo denominado especulativo, uma juventude desencantada olha perplexa para o parasitivismo social, vendo que, mediante manipulações financeiras, produz-se papel com papel, dinheiro com dinheiro. Ficam ricos não necessariamente os que produzem bem sociais, mas os parasitas que jogam em bolsas de valores, ou apostam na flagelo chamado inflação. Num clima humano como este não é de se assustar o vazio existencial e a tendência da juventude a entregar-se, por exemplo ao consumo desesperado de drogas.

Mas nenhuma hora é hora de desistir, cumpre-nos acreditar na perfectibilidade humana, cumpre-nos fazer com tenacidade e boa vontade, a nossa parte, cumpre-nos viver a dimensão esperançosa da fé e acreditar que o ser humano pode aperfeiçoar-se, pode melhorar.

domingo, 13 de setembro de 2009

Conheça site para o Empreendedor

Gestão de pessoas, visão de negócios, dicas de especialistas - tudo isso
e muito mais para aguçar o seu espírito empreendedor. Enriqueça o seu
conhecimento, conheça e visite sempre o site:www.endeavor.org.br.

sábado, 12 de setembro de 2009

Jaguaré: De ciclo em ciclo

O município de Jaguaré, a partir de suas peculiaridades históricas, com a presença dos indígenas, dos caboclos nativos, da força produtiva dos negros, da chegada dos colonizadores italianos, prosseguindo com os registros das derrubadas insanas florestais, da indústria extrativista do carvão vegetal e madeira, da implantação da cafeicultura – atravessou ciclos de desenvolvimento social, humano e econômico.

A cada época e a seu tempo, houve registros de perdas, quando um povo subestimou e subjugou o outro dizimando-o. Nas intervenções e agressões irreparáveis na topografia, os crimes ambientais, tão presentes em nosso ambiente rural. E ganhos com o fortalecimento do espírito comunitário e a difusão do aceitável bom relacionamento entre culturas diferentes nas futuras gerações, ingredientes impulsionadores de uma nova civilização.

As incertezas que colhemos hoje é da falta de um planejamento que encaminhou nosso município recém-emancipado, canalizando as próprias forças, construindo seu norteamento cheio de interrogações, devaneios, típico do adolescente que quer experimentar tudo, testar as tendências, e ir edificando seu futuro, com as incertezas que são próprias do campo desconhecido, e do resultado das atividades executadas sem um projeto mínimo.

Atravessamos o ciclo do desenvolvimento comunitário-social, cujo engajamento e envolvimento de nossa sociedade culminou em conquistas e avanços nas áreas de educação, a criação das Ecor’s – Escola Comunitária Rural elogiada por organismos internacionais; de saúde, os Postos instalados nas comunidades interioranas; e de mobilização comunitária, com o Orçamento Participativo valorizando decisivamente a opinião das pessoas.

Adentramos no ciclo econômico pujante respirando o ar da prosperidade e alto estima da população com o recente título de maior produtor de café conilon do Brasil, o início das atividades petrolíferas no município – gerando expectativas para o jovem, ansioso por uma vaga no mercado de trabalho, para os empresários pelo “boom” que a economia prometia em relação a prospeção de novos mercados com consumidores emergentes e no momento atual, passado esse tempo, após o “cair da ficha” registra-se um novo ciclo, o da inquietude.

A inquietude é resultante da falta de desafios em um momento que se apregoa a percepção de que tudo é fácil, é possível, é permitido, transferindo para outros os comprometimentos e para as instituições organizadas as responsabilidades.

Nota-se iniciativas de geração de renda nos denominados mini-polos, como o de confecção e fruticultura. A atividade cafeeira – ainda gerando tímidas expectativas na sua cadeia produtiva, e os atuais investimentos no futebol, atraindo uma leva de novos protagonistas na cidade, proporcionando à arquibancada ansiosa, um drible certeiro na presente realidade.

Pode até ser o surgimento de novos conceitos contemporâneos, mas é preciso estabelecer parâmetros de contentamento e focar investimentos em cenários concretos para transformar a inquietude em conquistas e aí será possível anunciar um novo ciclo e desta vez sustentável em nosso município.


Atevaldo Inacio Gabriel (Zico)
Administrador de Empresas
e-mail: zico.adm@hotmail.com