sábado, 26 de novembro de 2011

MOCHILA NAS COSTAS



Nossos adolescentes e jovens recém-formados, capacitados em cursos técnicos e formação acadêmica, já não caminham por nossa Av. 09 de agosto. Eles estão sendo obrigados a colocar a mochila nas costas e disputar oportunidades de empregos em outras cidades e estados de nossa pátria, pois, nosso município e região não ofertam vagas.



Segundo levantamento feito em 2009 pela Comissão Municipal do Trabalho, há aproximadamente 14 empresas que prestam serviços à Petrobrás em Jaguaré. Nenhuma está sediada em nosso território, não temos informações acerca de vagas oferecidas, perfil profissional. Uma coisa é certa: O tesouro municipal perde receitas e a sociedade perde oportunidades de empregos.



Yes, temos petróleo. Mas falta um plano municipal para potencializar essa cadeia produtiva, seja ocupando as vagas deste mercado de trabalho e na capacitação dos fornecedores locais para atender esse setor econômico.



Nossos jovens do campo e da cidade almejam salários acima de R$ 1.200,00. O comércio não suporta essa nova demanda capacitada, tem suas limitações. A agricultura familiar gera renda em pequenas proporções e quantidades. O Agro-negócio ainda caminha a passos lentos, o café, maracujá, mamão e outras culturas, são transportados para serem processados em outros centros. Lá estão os empregos !!



O acesso ao estudo é incentivado e facilitado nos dias atuais. Num mundo globalizado e sem fronteiras veremos muitos jaguarenses somente nos feriados e fim de ano.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ORÇAMENTO 2012

R$ 76.900.000,00 (Setenta e Seis Milhões e Novecentos mil reais), esta é a previsão do Executivo Municipal para a arrecadação do ano que vem.



Pena que não foi debatido com a Sociedade Organizada a partilha destes recursos que são de todos os Jaguarenses,



Pena que esta prática arrogante dos gestores municipais, continuar a cada novo ano. Eles esquecem que todos os contribuintes, sejam consumidores ou empresários colaboram com a soma das riquezas do município,



Pena que poucos vereadores ousaram fazem emendas, e muitos "cegamente" votaram como manda o patrão. Mesmo assim, aonde serão investidos esses recursos não representará a vontade e desejo da maioria.


UM DIA AINDA TEREMOS ORÇAMENTO PARTICIPATIVO EM JAGUARÉ.


Então, não há nada a esperar....


AMIGO BLOGUEIRO, JÁ NOTOU QUANTAS PLACAS DE VENDE-SE (LOTES E CASAS) E ALUGA-SE (IMÓVEIS), SURGIRAM PELAS RUAS DE NOSSA CIDADE !?

sábado, 19 de novembro de 2011

O MEDO DA MUDANÇA



Eu tenho tentado entender e buscado compreender o porquê que as pessoas são tão resistentes e relutantes às mudanças no modo de pensar, em comportamentos e nas suas atitudes.

Gabriela: Eu nasci assim, vou crescer assim, vou ser sempre assim....


Nunca o mundo apresentou tantas mudanças e foram lançados no mercado grande rol de inovações como nos útlimos 20 anos. Surgiram novas fórmulas administrativas, ferramentas de controle financeiro, equipamentos de comunicação, transferência de dados, só pra citar algumas criações.



Na agricultura inovou-se em pesquisas, a tecnologia chega à roça - as mudanças entraram pela porteira adentro e o produtor virou empresário rural.



Na Indústria e Comércio novos equipamentos, automação, documentos eletrônicos, controle absoluto do Estado, plano de trabalho, projeto de marketing - necessidade de uma quitanda até uma multinacional.



O medo da mudança na forma de gerir uma cidade ficou mais uma vez para o(a) próximo(a) pessoa que sentar na cadeira.



Em pleno Século XXI ainda só se pensa em Pão e Circo para o povo. Calçamento de ruas e talvez, saneamento básico ainda será uma grande obra do administrador. Abrir uma rua, fazer uma ponte, edificar prédios é dever de casa e só. Distribuir cestas básicas, material de construção, gás e leite é caridade, não política pública moderna.


A avaliação será em breve. Ainda há muitas pessoas que relutam em mudar e em aceitar os novos rumos que a modernidade nos aponta.



Seja paciênte e resiliente, companheiro.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

MUNICÍPIO DE UM DONO SÓ



O escritor Nelson Rodrigues afirmou com propriedade " Toda a unanimidade é burra".


Cinco Vereadores: João Vanes dos Santos (PSD), Luiz Cláudio de Freitas (PR), Ederaldo Arilson Lira (PSD), Paulo José Zanelato (PSD) e Edson Sebastião Soprani (PSD) foram favoráveis a dar 50% de autonomia orçamentária ao Executivo Municipal para o ano de 2012.


Significa na prática, o Legislativo não precisará tão pouco ser consultado ou votar projetos no ano vindouro. Ou ainda, liberaram a chave e a senha do cofre público municipal.


Dois desses votos acima me surpreendeu.


Qual teoria politica está sendo usada !? E olha que em outras administrações, a Câmara sempre era considerada "pequena e desarticulada", não se valorizando. Como o município tem o gestor que os munícipes merecem, os vereadores terão o tratamento que escolheram, e a cidade fica assustada com tanto urubú e já se avista zebras também.


terça-feira, 15 de novembro de 2011

É COM PESAR QUE COMUNICAMOS....



Só faltou carro de som na rua comunicando aos jaguarenses botafoguenses a morte súbita do nome do time dele. Nas entrelinhas subentende-se que o projeto do clube não levou gente ao campo, não agradou nem uniu à todos. Futebol e Religião, com dizem: são coisas que não se discutem. Por si só o time tem seus torcedores e as igrejas seus seguidores. Unir todos em torno de um time de futebol já é impossível. E quando nasce com outros propósitos e não de uma articulação da sociedade organizada é fazer gol contra.


O ex-Botafogo Futebol Clube de Jaguaré, pela Lei Orgânica Municipal, tem que haver o nome do município senão o governo não pode realizar repasses financeiros através de convênio, participou da Segunda Divisão do Campeonato Capixaba e da Copa Espírito Santo 2011, com média de público de 200 torcedores no Conilon.

Mesmo com os preços dos ingressos tendo caído seu valor pela metade, tentativas de mobilização com ônibus para as comunidades do interior e incentivos com sorteios de brindes e prêmios não foram suficientes para atrair o tricolor jaguarense para os jogos em casa.



Dentro de campo com elenco top para o futebol capixaba, conseguiu belas vitórias. Excelente estrutura para treinos, profissionais qualificados envolvidos, suporte para viagens e hospedagem em hotel nas partidas fora. Mas, o torcedor não se impolgou........



O Conilon, café, já não pode ser plantado, cuidado, colhido, secado, pilado....de qualquer jeito. Senão, resulta num tipo ruim, desvalorizado, rejeitado pelo mercado.



O Conilon, time de futebol, precisa ter gestão moderna, com equipe técnica autônoma e profissional, deve ser "montado", treinado, preparado e escalado para o jogo pelo técnico, que também pode ser substituído caso não der resultado, e não pelo seu dono.



Mesmo tendo o nome do município, as cores de nossa colonização italiana, o camisa 10 goleador, sorteios de brindes, mesmo assim, nem todos irão torcer pelo mesmo time. É natural. Vamos deixar de retranca e jogar pra frente.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A OPOSIÇÃO NÃO ESTÁ AJUDANDO




As críticas devem servir para alguma coisa, senão não existiriam. De igual forma, ser oposição deve ter alguma valia, caso contrário se não tivesse que haver o "lado opositor" qual seu fundamento analisando o todo?



Muitos políticos argumentam: Ainda bem que na minha época teve oposição. Ela me ajudou a abrir os olhos e tomar decisões administrativas.


No geral em Jaguaré 0 prefeito conseguiu MAIORIA na Câmara. Os projetos são aprovados numa tranquilidade que assusta: 06 votos a favor 02 contra. (O presidente só vota em caso de empate). Questionamentos não rolam. De vez em qunado vereadores (2 ou 3) usam do direito constitucional do debate, se revezam na tribuna e falam mais um do outro, sua posições do que do tema do projeto.



Dois vereadores de dois partidos diferentes (PMN e PR) eleitos em palanques da oposição, viraram situação. Em conversas reservadas afirmam de "cabeça erguida" que precisam fazer política e que o apoio é pragmático, com data e hora para seu fim.



Os partidos tentam cuidar de si próprios. Uns se fortaleceram, outros minguaram seu tamanho e outros permaneceram como estavam, aparentemente, com o fim do prazo de filições. O PSD - Partido Social "dele" o prefeito, abocanhou 01 do PMDB, 01 do PSDB e 02 do PDT. O PSDB ficou com 01, PMN com 01, PR também 01 e o PSB permaneceu com 02.



Sem oposição para questionar, investigar os contratos e atos do governo, o executivo faz o que quer e com toda essa perigosa liberdade. Poderemos ser culpados no futuro por uma administração mal avaliada no presente.

domingo, 6 de novembro de 2011

POLO......



No sábado 05 de outubro, foi manchete no Tribuna do Cricaré: Sávio adquire terreno para pólo Industrial. Opa!,



Dúvida 1= O cidadão Jaguarense detentor atual do título de Prefeito Municipal está investindo "particularmente" em aquisição de terra no Distrito de Barra Seca às margens da BR 101.



Lendo o parágrafo, logo abaixo do título, há um pequeno detalhamento da idéa.


Dúvida 2= O Prefeito comprou área e não o município que por hora ele administra! Ato personificado por quem desempenha o papel e formaliza o negócio, considerando a lógica das prerogativas dos governantes numa República Federativa, que é o caso do Brasil, onde o Executivo toma decisão após apreciação do Legislativo.



A idéia de gabar-se por em ter um POLO INDUSTRIAL, parece ser a coqueluche do momento de muitos municípios às vésperas de ano eleitoral. É preciso tentar dar uma resposta ao clamor que cobra pela falta de oferta de empregos e oportunidades de negócios.



Mas, será que foi pensado:


I- Estamos no norte do Estado do E. Santo, cujo grande montante de investimentos privados está na área de Petróleo e Gás. Será uma área disponibilizada para pequenos, médios ou grandes investimentos ?! Lendo um pouco mais a matéria, temos a impressão que o importante parceiro chamado Governo do Estado, através da SUPPIN, não participou da empreitada.



II- Nem os comerciantes e empresários do município participaram. Depois da área adquirida, vai-se buscar o diálogo, trocar idéias e ver a viabilidade do investimento.



III- Não é só disponibilizando terreno como atrativo, que resultará em procura por parte de empresários a investirem no município. O pacote precisa conter incentivos fisacis: Isenções de impostos (IPTU e ISS), por exempol, se temos estrutura para fornecimento de energia e água.



IV- A toque de caixa e sem articulação com os setores envolvidos, fora de uma lógica desenvolvimentista para a região, resta aguardar e torcer pra que apareça clientes para o produto.