terça-feira, 28 de dezembro de 2010

2010 - FOI UM ANO QUE PASSOU


Somos unânimes em afirmar: 2010 provocou profundas análises e reeleituras em uma parcela significativa da nossa sociedade. Já somos algo em torno de 24.700 habitantes, com orçamento governamental previsto para 2011 de R$ 55 milhões, divida esse montante pelo número de habitantes e verá nossa renda per capita ou PIB. Outros municípios, parecidos conosco em quantidade de habitantes e extensão territorial projetam valores entre 30 a 40 milhões.

Arrecadamos mais. Na zona rural temos uma verdadeira "reforma agrária" onde localizam-se aproximadamente 2.000 pequenas propriedades de até 30 hectares. E na cidade, nosso IDH - ìndice de desenvolvimento humano é considerado baixíssimo, sendo comparado aos do interior do nordeste brasileiro. Como entender essa lógica ? É falta de distribução de renda ? Falta uma política pública de inclusão social ? A verdade é que a conta não bate.

2010, balançou nossa cidade com a chegada no poder de um grupo que tentara durante longos e acirrados anos. Lógico que deveria haver rupturas no sentido de mudanças das pessoas que estavam a anos na zona do conforto público, enquanto um outro contingente lutava por esse lugar ao sol. Cabeças diferentes ão de pensar diferentes, considerando suas aspirações e segmento social onde estão inseridos. A AVALIAÇÃO DESSA MUDANÇA SERÁ FEITA EM BREVE.

Mas, independente de qual grupo de pessoas que governa, Jaguaré anseia por compreensão considerando os valores que estão enraizados nas pessoas, na diversidade cultural, nos serviços que muitos prestam de forma gratuíta em prol da comunidade - enfim, tratar de forma diferente as pessoas diferentes. Entenda, quero dizer: políticas públicas para aqueles que estão em risco social e também um plano para aquele contingente de pessoas que geram emprego e renda para a população.

domingo, 5 de dezembro de 2010

ONDE ESTÃO OS CARAS ?


  • Na década de 70, às vésperas de sua emancipação político-administrativa, Jaguaré viveu a plenitude do ciclo da
    madeira e carvão. Com a abolição da escravatura e consequente escassez da mão-de-obra, nos idos dos anos 50, ocorreu a vinda dos primeiros imigrantes italianos para essas terras cobertas pela mata atlântica, de solo fértil e propício para a prática da cafeicultura.

  • Antes, porém, era necessário a derrubada das árvores, inicialmente, para a abertura de estradas e construções das primeiras casas e vilas. Dezenas de serrarias e carvoeiras vieram em seguida. As árvores derrubadas, viraram réguas, tábuas e caibros que eram direcionadas para a construção civil.

    Nenhuma iniciativa, pelo que parece, visando agregar valor a essa riqueza foi implementado. Não surgiu nenhuma fábrica de portas, janelas, caixas de madeira ou similares.

    Com a derrubada das matas, veio o espaço para plantio do café. Essa riqueza dos dias atuais que mantém o comércio local, pujante nos momentos econômicos favoráveis e extremecido e cambaleante em época de crise no setor.

    Percebe-se os produtores rurais locais preocupados em adquirir mais terras, plantar mais café, fazer uso de tecnologias e novos métodos, naturalmente aumentando consideravelmente o custo da produção e estando a mercê do mercado, vulnerável no momento de sua comercialização.

    ONDE ESTÃO OS CARAS que poderiam cooperar-se entre si, formar sociedades e agregar valor a essa riqueza. Em pleno século XXI, 40 anos depois, com tanta informação disponível, acesso a cases de sucesso, ainda há pessoas vendendo seu produto na primeira esquina, no primeiro intermediário com seu poder de sedução.

    ONDE ESTÃO OS CARAS que poderiam instalar negócios, abrir empresas, atrair investidores para uma nova etapa do processo: produzir o café torrado e outros produtos possíveis apartir desse precioso gão.

    A fruticultura, através do maracujá, já mostra sinais fortes de que é possível agregar valor ao produto, deixando de vendê-lo in natura e manipular sua polpa e ganhar uns R$ no processo.

    Acredito ser possível porque o mercado está pedindo, a renovação está acontecendo, estamos tendo acesso a universidades, centros de pesquisas estão sendo instalados - uma nova geração está surgindo e que ela possa pensar diferente e ir além do óbvio.

LIDERANÇA PARA UM MUNDO MELHOR

O que você anda lendo ? Somente as páginas policiais ou esportivas ou resumo das novelas de nossos jornais diários ? Ou nem isso !
Recebi, por empréstimo, do amigo contador Paulo Bergamaschi, o livro Liderança para um mundo melhor, autoria do Dalai-Lama e Laurens van den Muyzenberg, pela editora Sextante. Transcrevo a seguir, pequenos trechos e recomendo sua leitura completa.
" A felicidade não é apenas a mera satisfação de nossos desejos materiais ou de outra ordem, e esta é uma distinção importante. A raiz da felicidade não está naquilo que desejamos nem no que obtemos, mas em algo muito diferente. Provém de um lugar de contentamento que existe independentemente do que ganhamos ou realizamos."
" As pessoas não podem ser verdadeiramente felizes se não tiverem amizades e boas relações - que são recíprocas "
A obra propõe reflexões sobre a tomada de decisão, seus impactos nas pessoas, mercados, grupos sociais....considerar suas consequencias e com sabedoria e plenitude ter que tomá-la.

AMOCIM LEITE, O LÌDER

Adquiri, recentemte o livro Com Ódio, Não, com Amocim - do escritor mateense Eliezer Ortolani Nardoto. Minha curiosidade perpassa pelos meandros da Cidade de São Mateus com seus mais de 500 anos de história, das primeiras vilas, da escravatura, dos quilombolas - que um dia Jaguaré se desmembrou com toda essa carga cultural.

Um negro, pobre, semi-analfabeto, membro de uma comunidade onde haviam clubes sociais que só brancos frequentavam, o porto da época, discriminado, marginalizado pela sociedade cujas origens por ali aportaram, transitaram e praticaram os primeiros atos mercantis.

São Mateus...de índios, africanos, portugueses, italianos - povos subjulgando outros, culturas se firmando a partir do declínio da diversidade, o pobre no beco, o afortunado sobe o morro e se firma da planície.

Um líder dessa gente oprimida pela sua cor e origens. Achincalhado pela velha e oportunista Direita, pelos comerciantes e possuidores de terras e riquezas. Mas, um dia vira prefeito e representa as necessidades básicas desse povo. Primeiro mandato, Segundo mandato....cassado, perseguido..nova disputa, Terceiro mandato em 1992 - assume o poder com a invasão da prefeitura por sua gente armada e consciente da opção.

Esses epsódios e fatos históricos impactam na formação do DNA político de nosso município em pleno Século XXI. Tratar diferente as pessoas diferentes é o grande desafio do nosso presente.

sábado, 13 de novembro de 2010

CHEGA DE RECLAMAÇÃO, PESSOAL


No dia a dia, como nos deparamos com pessoas negativas e transmissoras de problemas, culpas, tá ruim, horrível, crise, corrupção, desmando.....o mundo vai acabar.

Pois eu tenho uma visão diferente… acredito que nós, empreendedores, somos guiados quase que instintivamente pelo desejo da construção. Sabemos que obstáculos existem e dificuldades, “senãos” e “nãos” serão os refrões do som ambiente de nossas empresas por muitos anos.

Mas e daí, quem liga pra isso? Empreendedor de verdade quer saber de fazer e acontecer, arregaçar as mangas e construir negócios novos, inspirar pessoas, fazer networking… empreendedor de verdade quer mais é ver o circo pegar fogo!!! Empreendedor de verdade não fica choramingando de seu fracasso nem coloca a culpa no governo, nos impostos, nem no sogro.

Tenho dito uma frase: A mais de 08 anos parei de reclamar e colocar a culpa nos outros. Experimente você também. Haverá um sentimento de alívio e leveza.
Bom Feriado da Proclamação da República pra todos.

domingo, 31 de outubro de 2010

JAGUARÉ EMPREENDE

No dia 04 de outubro comemorou-se o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa. Elas representam algo em torno de 85% na geração de empregos e negócios no Comércio, Indústria e Prestação de Serviços em nosso País.

Ao assumir a Secretaria Municipal de Turismo, Indústria, Comércio e Serviços de Jaguaré, no período de 01 de janeiro de 2009 a 30 de junho de 2010, pude perceber e registrar o quanto de iniciativas empreendedoras há nas pessoas do campo e da cidade de nosso próspero município.

Instalamos oficialmente a Secretaria no espaço denominado Central de Atendimento ao Empreendedor. Uma rede de apoio foi constituída integrando as atividades do Agente Sebrae, Nosso Crédito e Banco do Nordeste, visando fomentar, assessorar e aproximar agentes financeiros desse público ávido por oportunidades, repletos de idéias empresariais, carentes por uma política pública que possa prestigiá-lo.

Se há alguns anos atrás o pensamento do dia era ter um bom emprego, hoje percebe-se um grande movimento de abertura de pequenos negócios e organização de grupos produtivos que possam ser sustentáveis e dar resultados financeiros.

É possível avançar muito e melhorar o queijo, biscoito, carnes, doces, etc... que vem das comunidades na chamada Agro-indústria. É possível avançar muito e aprimorar os pequenos empreendimentos com capacitações e treinamentos no segmento denominado EI – Empreendedor Individual. Temos potencial para agregar diversas atividades afins em associações, cooperativas e consórcios para sermos competitivos e rentáveis na chamada Cultura do Associativismo.

Um novo ambiente se avista, um novo cenário se constrói, por ex: uma escola local ministra aos alunos do Ensino Fundamental à 8ª Série a disciplina Empreendedorismo. Fortalecê-lo em nosso município é gerar negócios e empregos que tanto, tanto clamam por aqui.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

UM SENTIMENTO PAIRA SOBRE JAGUARÉ

A chuva para nós é sinônimo de novos ares e possibilidades de geração de empregos pra
muita gente. Também traz uma expectativa de fartas colheitas, dinheiro circulando,
comércio movimentando, investimentos na cidade e campo, resultando em aquecimento
da economia.

A chuva também traz, aproveitando o clima bom e metaforseando.....um sentimento de
esgotamento político perante os clichês sempre usados por aqui. Um movimento jovem e de envolvimento de novas lideranças nas discussões dos espaços políticos é semeado por todo o município.

Novos sonhos ão de florir, novos protagonistas ão de surgir - é assim a dinâmica da vida humana, da fauna, da flora, enfim, da natureza.

domingo, 10 de outubro de 2010

ERA DA INFORMAÇÃO - PARTE II

Somos pêgos por um turbilhão de informações a todo momento em qualquer lugar,
nossa mente acelera no intuito de processar tudo e entender seu conteúdo para
verificar, no ato final, se esse conhecimento oferecido nos é necessário e útil.

Analiso aqui, a difícil tarefa de discernir e copilar o que nos interessa neste rol de
"coisas" que querem que saibamos, digerimos e engolimos. Mas, há de se perceber e
quantificar essa invasão de notícias de várias formas e dos mais variados temas.

Inúmeras placas de publicidades, jornais diários, publicações semanais...assinem, assinem...
mídias digitais, redes sociais, propaganda on-line, tudo simultâneo, direto, sem barreiras, fronteiras etc....eta! mundo globalizado. Torpedos, mensagens, tirinhas, especulações,
furos de reportagens, interatividade....querem minha opinião, participação, querem me
conectar...e se eu não querer ! Serei chamado de dinossauro, das cavernas.

Estamos surfando essa onda e olha que nem "molhei meu pé", mas vai-se surfando. Notícias do outro hemisfério na palma da mão e fico sem saber do que aconteceu com meu vizinho ou colega empresário. Vamos à praça da cidade e vemos que poucos batem papo. Estamos conectados, ouvindo músicas em fones individuais e egoístas, enviando SMS pro amigo que está na outra esquina. Estou conectado mais sem o bom e saudável contato.

Informação. Eu quero e preciso. Mas, eu é que definirei o que?, em que momento e qual quantidade e intensidade. ESSE ME PARECE SER O DILEMA.

sábado, 25 de setembro de 2010

ERA DA INFORMAÇÃO - I PARTE

A humanidade está surfando a 3a. onda denominada: Informação.
Nos primórdios, as primeiras comunidades se organizaram e cultivaram as terras buscando a sua subsistência e sobrevivência, surfaram a 1a. Onda chamada: Agricultura.

Foi preciso mais de mil anos, a evolução caminhando, os primeiros inventos na Europa, e surge a Onda da Industrialização, com as ferrovias, eletricidade, telefonia e muitos outras descobertas.

Poucos anos depois, menos de um século e vivenciamos a 3a Onda: a era da Informação. O acelerado senso criativo e inventivo do ser humano e suas inúmeras invenções tecnológicas aproximando as pessoas, encurtando distâncias, disponibilizando informações do outro lado do mundo como se fosse no bairro vizinho e numa velocidade espantosa.

Enxurrada de informação, aí eu questionava meu professor na Faculdade: "Mestre há uma oferta tamanha de informação e notícias, eu não consigo "digerir tudo isso", o que sugeres ?" Então, ocorreu um pequeno debate em sala de aula e concluímos que é necessário filtrar e depurar o que interessa ao ambiente e área que trabalhamos.

A informação vale mais que ter o café estocado no armazém, que o pão exposto para comercialização.....saber do que está acontecendo no mundo, no país...relacionado ao produto que interagimos diariamente, nos dias de hoje é crucial.
Bons Negócios...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

PROCURA-SE POR UM GESTOR ?

Conversando sobre o "ser empreendedor" faço uma constatação que às vezes simples gerentes
são considerados, erroneamente, líderes empáticos.

Gerentes cortam gastos, controlam custos, planejam um mínimo de ações pro-ativas para o empreendimento. Alguém que anima, empolga, te faz sonhar, ter coragem de incrementar seu negócio, vislumbrar oportunidades, enchergar cenários...imaginar que muito mais é possível, esse é o EMPREENDEDOR.

Este SUJEITO tem feito uma falta muito grande pra nossa cidade, que passa por momentos de espera, cautela e expectativas.

Momentos difíceis são ótimas oportunidades de reavaliar tudo e tomar decisões.

domingo, 15 de agosto de 2010

Olhar de criança

No último sábado, acompanhado de minha esposa, participei de encontro com Padres e Bispo Diocesano, e demais profissionais liberais do Norte do Estado, para debater temas relacionados à nossa Igreja, o empresário e o significado de DEUS, JESUS E IGREJA.

Os assuntos permearam pela seara da filosofia enquanto criatura, criador, os demônios que nossa cultura nos "vendeu", os retratos que temos de "nosso DEUS" que obviamente pode ser só meu e o do meu vizinho pode ser diferente.

Debatemos muito acerca do papel da igreja no antigo e novo testamento e na atualidade. Foi unânime os comentários de que há a necessidade de fazer uso de novas linguagens, novas estratégias de envolvimento e acessibilidade das pessoas diante da era da informação e tecnologia que estamos inseridos.

O ponto alto do encontro foi a constatação, pela defesa veemente do palestrante, que nosso DEUS não torce pelo nosso sofrimento, tristeza, dor e outros diabinhos que querem que aceitemos. Amém !

A pureza e inocência de uma criança, é o retrato fiel do DEUS que cultivo e que requer cuidados como um animal que necessida passear todo dia, uma planta que requer adubo e água, ou uma pessoa qualquer em qualquer lugar do mundo que será mais saudável com a prática de exercícios e disciplina.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O que esperar de JAGUARÉ

Há um sentimento no ar de mudança, não só de um leque de pessoas demitidas e outro quinhão adimitidos. Nota-se, pelos números e práticas de acúmulo da mesma prática gerencial do mesmo grupo administrativo e em consequência da abrúpta queda da receita pós-crise 2008, que algo deve ser feito e urgente, senão a máquina perde sua função e para no meio da caminhada (exercício fiscal).

Jaguaré é um jovem município que quer pensar, agir e ser visto como grande, mas, somos do nosso tamanho, PIB = Produção/população, analisando também nosso baixíssimo IDH que reflete a má distribuição de renda local, alguém duvida....é só fazer uma caminhada nos bairros de nossa cidade e de algumas comunidades do interior. Outro agravante é nossa sociedade querer manter grandes projetos sociais, esportivos e com tendência de nossa cultura de continuar crescendo. Cito 02 destes, para ilustrar:
- Sociedade Pestallozzi: Começou pequeno, funcional, atende a um público específico, surgem parceiros para crescer, edificar....aparece a necessidade de contratar pessoal, solicita-se apoio do governo municipal, demanda por carros e outros equipamentos. A lógica administrativa é que esse serviço deveria ser bancado pela sociedade através de doações e voluntariado, porquê atende um determinado público, no poder público não pode haver discriminação no apoio e convênios, mas...

- Futebol profissional: De orgulho por ter um modelo estadual de estádio de futebol, de um time que sempre chega junto com os líderes, torcida que não torce e sim assiste ao jogo. Taí um sinal de que tudo foi muito preciptado..às custas de recursos que deveriam ter sido investidos em áreas prioritárias. Nossa sociedade não aguenta bancar tal empreendimento. Atualmente, percebe-se que os envolvidos caíram na realidade e remodelam a prática do futebol em nossa cidade.

Então, concluo que é urgentemente necessário repensar as contas públicas, definir as prioridades e empreender novas fórmulas de cooperação entre entidades. O papel do gestor público é dentro da visão macro de oferecer os serviços básicos à populãção, cumprido tal determinação, tendo fôlego financeiro, o próximo passo é ampliar os serviços e parcerias.
Vamos compartilhar essa Leitura.

Mas o quê exatamente as escolas de negócios deveriam ensinar sobre empreendedorismo?

1. Lidar com as pessoas. No final de uma faculdade de administração de quatro anos, os jovens passam seis meses fazendo um trabalho de conclusão de curso pasteurizado prá daná. A molecada segue o template que o professor recomenda: “fazer um documento completo com visão, missão, valores, metas, números, swot, balanced scorecard, análise competitiva, tecnologia, estratégia, balancete etc”.

A faculdade ensina que o jovem tem que ter um plano bem feito e bem estruturado para a empresa acontecer, e depois, basta implementá-lo para a coisa toda acontecer. Ledo engano. A escola esquece de ensinar que existe o componente pessoas nas empresas, e que esse recurso pode acabar com o super bem estruturado plano de papel.

SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria “Aprender a lidar com seres humanos”, onde a molecada será submetida a exercícios de campo onde terão que aprender a influenciar e engajar pessoas de diferentes formações e posições.

2. Ética. A molecada sai da escola sabendo o que são os 4Ps do marketing, mas em nenhum momento são forçadas a refletir sobre as premissas que devem levar em conta ao escolher fornecedores para um determinado produto, formatar políticas de preços para diferentes tipos de clientes, e tratar as pessoas.

A faculdade “ensina” o jovem a desejar crescer na vida, mas não fala nada sobre como crescer fazendo o bem para os outros e para si mesmo. Crescer por crescer é a filosofia da célula do câncer!

SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria “Ganha Ganha Ganha”, onde a molecada é obrigada a participar de jogos, simulações e interações sobre a aplicação de diferentes éticas no mundo dos negócios.

3. Ter uma Vida. A grande maioria das pessoas que resolvem se tornar empreendedoras o fazem pensando que poderão levar a vida como bem entender. Entretanto, 99% das pessoas vão perceber logo no início que o negócio nunca fecha, e que o empreendedor nunca pode realmente abandonar a empresa na mão dos funcionários.

É incrivelmente difícil você levar uma vida balanceada quando você é dono do seu próprio negócio. Realmente difícil. Mas é possível. Eu conheço gente que consegue, e por isso acredito que é possível.

Família, filhos, estudos, viagens, saúde, exercício para o corpo, exercício para o o espírito são visões da vida que de alguma maneira precisam andar em conjunto com a empresa. É difícil, mas é possível.

SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria “Vida Empreendedora” para ensinar os jovens a lidar com as diferentes cobranças que a vida terá sobre quem é empreendedor.

4. Risco. A verdade é que a grande maioria das pessoas entra em uma faculdade na esperança de sair de lá com seguro de vida que lhe garanta emprego, bons salários, mulheres bonitas e status. A grande realidade é que nada é certo, principalmente quando o assunto é empreender.

SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar uma matéria chamada “Tudo ou nada” onde a molecada é levada por exercícios que as expõe ao risco de ter tudo ou nada, falar em público, fazer besteira, resiliência e muito mais.

5. Quando investir, e quando não investir. Empreendedor é tudo maluco. Sempre movido pela paixão, o cara visualiza uma idéia e sai fazendo as coisas sem qualquer estudo ou preparo, com isso se estrepa como ninguém.

Nem tudo é convergente, nem tudo é compatível, nem tudo é necessário. Não é porque você vende cartuchos de impressão que você deve vender impressoras.

Como saber se
estamos focados demais (e deixando passar oportunidades) ou desfocados demais (e deixando escapar nossa especialização)?

Difícil saber, mas não impossível.

SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS. Criar uma matéria chamada “Conquistar 50 territórios ou 3 continentes a sua escolha” onde o jovem será levado a aprender a como manter territórios enquanto avança mundo afora.

Escola nenhuma te ensina a ser empreendedor, as escolas te ensinam a ser funcionário.

Vamos mudar isso?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Uma Reflexão

“Nem todos que tentaram conseguiram, mas todos que conseguiram tentaram”

Diariamente, lendo artigos e matérias empreendedoras, encontrei essa pérola acima.

A TENTATIVA

(...) para conseguir algo, lógico é preciso fazer a tentativa. Se alguém conseguiu algo/objetivo, é porque tentou....lógico também.

Quero analisar então, oque produz o percentual daqueles que conseguem dos que não.

Deve haver uma teoria, uma cartilha que possa direcionar todo o contigente de pessoas que almejam tentar, certo. Errado ?! Vamos pensar !!

Nos dias atuais, há vários escritos que sugerem passo a passo para dar o ponta pé inicial de um projeto ou negócio. Começamos com o famoso PN - Plano de Negócio que deve ser produzido entre o empreendedor e profissional técnico. Várias respostas são apresentadas com a elaboração desse plano.....teremos por fim, uma boa análise da viabilidade do negócio.

Iniciou-se o empreendimento, não para por aí,... vem em seguida o também famoso PE - Planejamento Estratégico, onde se analiza as fraquezas, forças, oportunidades e ameaças do negócio no contexto local e macroeconômico. Desta análise surge ações e metas a serem cumpridas.

Ainda, assim...não podemos afirmar que tudo isso seja uma fórmula acabada, pronta. Existem muitas variáveis que impactam nosso negócio e que não temos controle ex: Política Fiscal, Política Tributária, Economia Mundial, Taxas de Deemprego, Desaquecimento da economia......

Então, Tentou = Acertou; Tentou = Errou....continue tentando.....

sábado, 3 de julho de 2010

Futebol é um negócio

Sabemos que o Estado do Espírito Santo não é exemplo de gestão no futebol, notamos o quanto é difícil e complexo manter um Clube Profissional...mas, em Jaguaré definitivamente é diferente e pode ser um CASE de sucesso na gestão desse negócio.

Quero acreditar, sem ser ousado, que temos um negócio mesmo. Pois, há receitas e despesas, fornecedores e folha de pagamento, encargos e compromissos com parceiros e patrocinadores.

Este ano, no Capixabão 2010, tivemos uma boa experiência e vou detalhá-la pela sua ordem cronológica:
Em 2009
- outubro > foi aprovado o planejamento da referida competição;
- novembro > iniciou-se a venda de quotas de publicidades;
- dezembro > contato com atletas e primeira parcial de receitas;
Em 2010
- janeiro > apresentação e início dos treinos e venda do título Sócio-Torcedor;
- fevereiro > início da competição ... os resultados todos conhecemos...G4.

Mas, fomos campeão no quesito financeiro...após tudo apurado e até com a quitação de
débitos de anos anteriores, resultou em saldo financeiro no caixa.

A Diretoria e equipe de apoio trabalhou com afinco para que fosse possível chegar a esse placar....e vamos avançar ainda mais.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Jaguaré Sub-17 - Galera Vitoriosa

Essa paixão chamada Futebol

Que o futebol é uma paixão nacional, ninguém discorda. Em Jaguaré
não podia ser diferente...temos uma grande oferta de excelentes "tapetes verdes",
um campeonato amador forte e disputado.

A bola começa a bater na trave quando analisamos a forma como se conduz o esporte local. No nosso histórico predomina a emoção e não a razão no ato de gestão do projeto. Pessoas gastam o que não tem....perdem patrimônio...jogam, literalmente recursos pela janela...sinceramente, não entendo o porquê disso. Há aqueles que planejam uma carreira política através do futebol...ficar popular....não sei.

Mas, ainda em tempo, ouço um grito na torcida de um grupo de pessoas que começam a ter um outro olhar, que a prática do esporte seja gestado como um negócio que precisa dar resultados e principalmente ser sustentável.

Noutra oportunidade, detalho mais esse tema...

bom dia!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Pêsames

Nosso município está de luto pela perda de ilustres habitantes empreendedores...

Portugal está enlutado pela morte do Escritor José Saramago, vamos pensar um pouco.

" No fundo, todos temos necessidade de dizer quem somos e que é que estamos fazendo e a necessidade de deixar algo feito, porque esta vida não é eterna e deixar coisas feitas pode ser uma forma de eternidade."

“Somos sobretudo a memória que temos de nós mesmos”, La Provincia, Las Palmas de Gran Canaria, 20 de Julho de 1997 [Entrevista de Mariano de Santa Ana)

Pensar, pensar
Por Fundação José Saramago
Acho que na sociedade actual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de refexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objectivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, nao vamos a parte nenhuma.

Revista do Expresso, Portugal (entrevista), 11 de Outubro de 2008

sexta-feira, 4 de junho de 2010

No frio, o melhor é recolher-se

Enfim, a estação fria chegou sem muito alarde.
Tempo de agasalhar-se, recolher-se munidos de
chocolates, massas e bons vinhos com a família
e entre amigos.

Ás vésperas de um pleito eleitoral suplementar,
nota-se que o frio vei a calhar com o momento
porque grande parte da população se nega a participar
deste clima nebuloso e incerto.

Observar a frente fria e o jogo, cuidar-se perante
os possíveis resfriados e descontentamentos daqueles
que jogam tudo e até o que não tem mais.

Bom inverno e bom chocolate quente a você

sábado, 17 de abril de 2010

Uma nova Jaguaré

A de se dar crédito às manifestações e comentários que a cada pleito eleitoral floresce nas lideranças e demais pessoas das comunidades e bairros de nosso município, eu estaria falando por algo em torno do saturamento eleitoral por que passa nossos munícipes, notoriamente, não sou nenhum cientista político ou estudioso de núcleos sociais. É de fácil percepção. É como a monocultura num mesmo terreno, o período de fertilidade vai diminuindo, estagna-se - chega o momento de um novo cultivo, aproveitando o espaço e técnica disponível.

A se seguir pelo conselho pragmático que avilta a política jaguarense, é óbvio que o povo só tem a ganhar quando ele mesmo se declara e anseia por um novo cenário político-administrativo.

A se por um olho minimamente sério sobre a realidade presente em nosso município, mais óbvio e moralmente mais importante ainda é a tarefa de apresentar uma alternativa urgente. Chega de A ou B de sempre.

É fato notório o mal que faz a Jaguaré esta polarização amesquinhada, porém mutuamente conveniente, entre o PSDB e o PMDB. É a imposição, por um preço cada vez mais impagável, da briga provinciana dos chamados "caranguejos" adversários históricos dos apelidados "bezerros". Grupos que disputam sistematicamente o poder pelo poder. Isto definitivamente não está sendo combinado com a população que está cansada e esaurida desse confronto.

Esta disputa pelo mero mando propiciado pelo poder, ou, pior, por seu aparelhamento patrimonialista só garante uma coisa: Jaguaré não muda na sua essência de deter um expressivo PIB, porém está nas faixas de menor desenvolvimento humano (IDH) de nosso Estado.

A democracia brasileira, e claro a nossa, jovem e imperfeita como ainda é, agüenta que, ao invés de uma ampla opção arbitrada pelo povo, o jogo do poder seja decidido em gabinetes e salas onde a linguagem é um misto de pressões e trocas? Lembremo-nos de que, por regra, as práticas políticas, como outras ações administrativas, necessitam sofrer mudanças. O hoje não tolerará mais, será desastroso definir a opção a ser “escolhida” pelo povo nas eleições. Omitir-se sobre isto é criminoso!

A quem interessa tirar do povo, com terrorismo personalista, as opções que no passado recente viraram a página eleitoral de nossos vizinhos de Sooretama, pra citar um exemplo. Continuar com essa disputa grupal que de novo se desenha não é o melhor que podemos construir pro futuro de nosso município. A única alternativa é fortalecer o diálogo entre as lideranças decentes e gerar boas espectativas para nossos jovens.

O que quero propor é a expressão de um pensar audacioso e idealista sobre Jaguaré. E isso vai se decidir logo.

Cumprirei com disciplina e respeito democrático o que decidir meu Partido e estarei nas trincheiras juntamente com aqueles que não admitem esse feijão com arroz de sempre. Respeito suas lideranças. Mas, tenham meus companheiros clareza: eu não concordo com esse desgastado enredo eleitoral. Considero meu dever, colaborar na construção desse NOVO AMBIENTE. Se for derrotado, respeito. Mas amanhã alguém mais atento dirá que alguns não se omitiram quando se quis tirar o povo da jogada.

sábado, 9 de janeiro de 2010

A justificativa de um mal exemplo

Vamos pensar acerca da expressiva divulgação na mídia de imagens e fotos flagrantes dos atos de corrupção e apropriação do dinheiro público dos últimos dias....

Eu ainda não tinha atentado para uma justificativa que pode passar a seu muito
usado devido a sua excessiva exposição nos veículos de comunicação: "pode-se cometer um deslize, um jeitinho brasileiro, dar a carteirada" pois, os caras estão enfiando dinheiro na cueca, nas meias etc....

A sociedade se escandaliza, pequenos grupos se manifestam, denunciam, a imprensa faz seu papel investigativo e denunciativo - fica no ar o sentimento de impunidade e de que o esquecimento dos fatos é a única certeza absoluta.

A economia brasileira dá sinais de que foi a última a ser atingida pela crise e a primeira a respirar aliviada com bons números de crescimento. Isso é possível acontecer em nossa tão fragilizada democracia, com tantos registros de desvios no erário.......imaginemos o contrário....seríamos já em pleno 2010 uma grande potência econômica mundial.

Empreender no Brasil, diante deste lamentável quadro, seria criar mecanismos de punição e de impedimentos que isso continue acontecendo.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Um bom início de ano com reflexões

LEIAA!!

Eu Também Aplaudiria...


Sentar ao lado de um negro???

Eu!!! Sentar ao lado de um negro?

Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos,
chegou ao seu lugar na classe econômica e viu
que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
'Qual o problema, senhora'?, pergunta uma comissária.
'Não está vendo? - respondeu a senhora 'vocês me
colocaram ao lado de um negro.
Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira'.
'Por favor, acalme-se - disse a aeromoça -
'infelizmente, todos os lugares estão ocupados.
Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'.
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.
'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro
lugar livre na classe econômica.
Temos apenas um lugar na primeira classe'. E
antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:
'Veja, é incomum que a nossa companhia permita à
um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe.
Porém, tendo em vista as circunstâncias, o
comandante pensa que seria escandaloso obrigar
um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'.
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue
a sua bagagem de mão, pois reservamos para o
senhor um lugar na primeira classe...
" E todos os passageiros próximos, que,
estupefatos, assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.
Se você é contra o racismo, envie esta mensagens
aos seus amigos, mas não a delete sem ter mandado pelo menos a uma pessoa."

'O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.'
(Martin Luther King)