sábado, 23 de dezembro de 2017

2017 O ANO QUE AINDA NÃO TERMINOU

Poderia facilmente coletar fragmentos de diversos acontecimentos deste ano, descrevê-los, comentá-los e repetir a narrativa que resultará em pessimismo e descrença para com os atores públicos que escrevem a história no presente de Jaguaré.

Digo poderia, irei focar na frase: "Não nos calemos, levantemo-nos e juntos podemos reerguer a nossa Jaguaré". Como o Natal é LUZ e ESPERANÇA - há uma luz e esperança. No sábado dia 23/12 ganhamos de presente um panfleto assinado pelo UNIDOS PARA CONSTRUIR - JAGUARÉ TRANSPARENTE, nos convidando para refletir, mudar o nosso comportamento, pois como as coisas estão, não está bem para a comunidade. Então eu mudo e mudarei quem está em minha volta.

Há movimentos populares surgindo em vários municípios com disposição de ser protagonista participando ativamente das discussões e propondo idéias aos governantes. É bem verdade que é muito pouco ter apenas a representação do Legislativo, que muitas das vezes não representa os anseios da sociedade, mais o Executivo Municipal tomando decisões que irão interferir na cidade e pessoas. Trocou-se com o tempo a prática de ouvir as lideranças por cooptá-las. Isso levou ao distanciamento e a perda da representatividade no dia a dia público.

Recentemente entidades locais requereram uma audiência com o Juiz de Direito de nossa Comarca visando entender o que se passava em Jaguaré e alegar que a instabilidade administrativa prejudicava toda a população. 80 cidadãos jaguarenses compareceram perante o Juiz e a mensagem do magistrado foi a seguinte: " Vocês que escolheram seus representantes no Legislativo e Executivo, vão até eles e digam que o que estão fazendo não representa os anseios da sociedade " 

O presente que ganhamos neste Natal (segue uma cópia do panfleto ao lado) corrobora e incentiva essa mudança de postura. 
Se algo não está bom, mude. Eu mudarei e mudarei quem está em minha volta. 

UM PRÓSPERO ANO NOVO PRA VOCÊ.



sexta-feira, 6 de outubro de 2017

NA BRIGA DO ROCHEDO COM O MAR, QUEM SAI PERDENDO É O MARISCO

 Que cenário pode melhor representar essa semana que passamos com o chumbo grosso trocado entre o Executivo e Legislativo com áudios e mais áudios ? Só faltou escolher as "armas", horário e em praça pública resolverem as questões como no velho oeste americano.

Me veio à memória a frase do título desse artigo, e assim surfar na crista da onda dos efeitos desse enredo que se iniciou em abril deste ano - e no final pegar uma faca, não como arma, cortar esse limão azedo e fazer uma limonada.

Não importa ai quem é o rochedo ou o mar. Importa que o marisco (a cidade e seus cidadãos) estão "apanhando" sem serem convidados, simplesmente porque estão sendo levados por essa onda sem ter opção de outra.

Sofre o município por não ter um ambiente com forças convergentes, resultando no esgaçamento na agricultura, na falta de política para atrair novos negócios e consequentemente geração de empregos e renda. 

Sofremos a mais de uma década com a descontinuidade administrativa, agora acrescentemos a rúptura do diálogo entre os dois poderes, piorando ainda mais o cenário local.

A incoerência é que foram eleitos e chegaram ao poder no mesmo palanque. Com o vendaval de abril, dividiu-se o palco e a divisão mostrou que não são 100% semelhantes, pois resultou nessa briga do rochedo com o mar.

QUAL SERÁ O LEGADO DE NOSSA GERAÇÃO!?

Os jovens de hoje, nascidos nas décadas de 60 e 70, com seus 40 a 50 anos perguntam qual será o legado que deixarão nos setores do comércio, indústria e agricultura para o município de Jaguaré.
Hora, cada geração, de uma forma ou de outra promoveu transformações na sua época, vejamos:
- Nossos avós derrubaram matas, abriram estradas, fundaram as primeiras comunidades, começaram os primeiros plantios enfrentando inúmeras adversidades. No comércio através de escambo promoviam suas negociações com os pouquíssimos produtos que possuíam.
- Nossos pais continuaram a saga dos avós, muitos mudaram para outras regiões no ímpeto de desbravar novas terras, ampliar os plantios e desenvolver a agricultura. Comercialmente surgem as vendas, os primeiros depósitos de cereais, atacados e diversifica-se a variedade de produtos surgindo novos consumos. Na indústria as primeiras serrarias e carvoarias prenunciavam o relacionamento voraz com os recursos naturais e ditavam o rítmo da economia local.

Os nascidos nos anos 60 timidamente assumem os  negócios familiares e com o uso da tecnologia disponível aumentam bruscamente a produtividade. Com isso novos horizontes vão surgindo - a economia agrícola nunca esteve tão pujante e consequentemente o comércio desenvolve-se, moderniza-se e inúmeros serviços surgem no município.  

Porém os últimos 03 anos, com a escassez do precioso recurso natural, provocou-se uma nova reflexão: "vamos continuar a colocar todos os ovos num só cesto?" Nossa economia continuará a depender somente da agricultura? Ou precisamos urgentemente investir em pesquisas, novas culturas, novas parcerias, novos negócios, dar um passo da porteira pra fora e industrializar nossos grãos.!! Pode ser esse nosso legado!! Acho que sim.




  


sexta-feira, 25 de agosto de 2017

O PODER TRANSFORMA OU REVELA AS PESSOAS !?

Se em tempos favoráveis e de fartura é um bom negócio para a coletividade a harmonia entre os poderes; em tempos revoltos com a economia em frangalhos, desemprego nas alturas e muito dever de casa precisando ser feito para recolocar o município no lugar de destaque que já ocupou - a ruptura do diálogo entre o chefe do Legislativo e Executivo já resulta em um ambiente de inquietações, tristeza e insegurança administrativa por toda Jaguaré.


O jaguarense acorda cedo pra trabalhar e está perdido no meio deste "tiroteiro" cheio de mágoas e ressentimentos protagonizados por aqueles que deveriam fazer uso da palavra política na sua origem para resolver desavenças e questões desse meio. 

Se perguntarem às pessoas, lideranças, famílias e diversas entidades representativas com credibilidade o que acham disso tudo; e como essas pessoas naturalmente pensam no bem de nosso município, não há dúvidas que pediriam o fim dessa disputa pelo poder sem ser nas urnas.

Olhando pelo retrovisor para os anos de 2005, 2010 e 2017 contabilizamos 12 anos de interrupções administrativas que culminaram num cenário de pouquíssimos investimentos e falta de perspectivas para um novo ciclo na economia local.

Um pacto por Jaguaré deve ser celebrado entre poderes públicos e comunidade. 

Olhar pra frente construindo novas "pontes" para as futuras gerações poderem viver num ambiente promissor.   

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

NO DIA NACIONAL DA SAÚDE - SAÚDE É O QUE INTERESSA.

No dia 05 de agosto vamos comemorar o dia nacional da saúde e não falar de doenças e outras enfermidades. Estamos em 2017 e como eu gostaria de residir numa cidade onde a população pudesse usufruir de incentivos à prática esportiva, teríamos assim, pessoas mais saudáveis, menos fila nos postos de saúde, menos despesas com medicamentos, menos, menos...a lista é grande.

Para fazer a caminhada ou corrida no final das tardes é preciso disputar o espaço com carros e motociclistas ou optar pelo espaço no Centro Esportivo Conilon. Idem pra quem pedala e pedalar correndo riscos não é nada saudável. O praticante de skate se vira pela Av. 09 de agosto que nem os carros comporta mais. 

Uma política pública de incentivos à prática esportiva em todas as suas modalidades e opções, fará um bem enorme às pessoas. Vemos iniciativas de empreendimentos particulares tentando preencher essa lacuna, mas não é acessível à todos os munícipes.

Erramos quando pensamos em algo muito grande, onde é necessário direcionar vultosos recursos e nada se concretiza. Aproveitar pequenos espaços públicos, humanizá-los e adaptá-los para práticas esportivas nos bairros é uma saída possível e viável. Ruas de lazer nos domingos de manhã é o programa em muitas cidades brasileiras que tem o incentivo ao esporte uma de suas bandeiras administrativas. Estudantes nas áreas de educação física, nutrição, fisioterapia e saúde, somados a negócios que trabalhem com o bem estar das pessoas podem ser parceiros dessa política pública. 

Então, vamos correr que ainda dá tempo.





domingo, 30 de julho de 2017

NO CAMPO DAS INCERTEZAS

No campo produzimos Café Conilon como ninguém mais no Brasil, voltaremos. Extraímos o óleo precioso do petróleo que soma em nossa receita municipal e há mais de uma década vivemos colhendo incertezas administrativas que tem resultado em descontinuidade de planos de trabalho prejudicando o progresso local.

Olhando para os anos 90 vemos a modernização agrícola e investimentos significativos na área comercial de Jaguaré. No setor público, o esporte, saúde, educação e agricultura eram referências para outros municípios. Os anos 2000 trouxeram à tona paralisações administrativas que somadas à queda abrupta na arrecadação municipal resultou em cenários de pouco investimento público e os primeiros sinais que as contas não fechariam. 

Ora, a conta matemática é simples: Arrecadação caindo e despesas públicas aumentando gera um hiato considerado e preocupante emitindo "recados" que em pouco tempo faltará recursos para o básico: pagar salários e fornecedores.

Na reta final da segunda década do ano 2000, novos solavancos impedem o cumprimento de um mandato administrativo. Surge novos protagonistas com novas iniciativas, mas com a única certeza que iniciaram um projeto sem saber ao certo sua data final. Novamente a incerteza não prospecta investimentos e o setor comercial que já patinava com a queda na produção agrícola, número crescente de desempregados, agora sente a crescente timidez no consumo porque não se sabe como será o amanhã.

Percorrendo a revitalizada Rodovia Don José Dalvit percebe-se que estamos num ambiente próspero e moderno que almejamos. Que essa sensação sirva de inspiração para um pacto em prol de uma gestão que tenha compromisso com o progresso local e sustentável.