sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Vamos medir o SUCESSO!

William Edwards Deming (1900-1993), conhecido como o “profeta da qualidade” e “filósofo do gerenciamento”, um dos nomes mais influentes no renascimento econômico do Japão, proferiu a célebre frase:


“Não se gerencia o que não se mede,
não se mede o que não se define,
não se define o que não se entende,
não há sucesso no que não se gerencia”

Ao destacar as palavras-chave – entender, definir, medir, gerenciar e sucesso – pode-se depreender que o sucesso tem início no entendimento da situação; passa pela definição da trajetória e seus indicadores; exige a medição ou aferição da situação em cada momento, para que se possa tomar decisões acertadas e, assim, chegar ao resultado esperado. Percebe-se, desse modo, que os indicadores e sua aferição (medição) têm lugar de destaque no processo gerencial de sucesso.

sábado, 19 de setembro de 2009

Prefeito Empreendedor

O prefeito Helder Salomão de Cariacica - ES, tem sido convidado pelo Sebrae para palestrar sobre EMPREENDEDORISMO País a fora. Como bom empreendedro que é, Helder divulga sua bem sucedida experiência com o atendimento aos empresários em seu município através do CIAMPE - CENTRO INTEGRADO DE ATENDIMENTO À MICRO E PEQUENA EMPRESA, agilizando serviços, desburocratizando o sistema de emissão de alvarás e licenças.

Reflexão

" A sociedade globalizada levou a solidariedade quase à extinsão. Há uma luta desesperada pelo poder. A sociedade botou o dinheiro como Deus. Quando você põe a conquista dos bens materiais como objetivo, elimina toda a espiritualidade, que é o que vale a pena. A única coisa que nos preserva é a amizade. É a mão estendida, a ajuda, o afeto, o calor. "

Juca de Oliveira - Ator

Nenhuma hora é hora de desistir

Segundo o pensador Max Scheler “ O homem contemporâneo é um desertor da vida, por aceitar, com facilidade doentia, substitutivos do viver. Somos vítimas de um processo de industrialização que expropriou o homem de si mesmo na medida em que substituiu os valores nobres do viver pelos valores da utilidade pragmática”.

O homem, se humano, está mergulhado na sua equivalência com o dinheiro, na inversão de valores que privilegia o Ter em relação ao ser. Daí a transformar-se a vida humana em mercadoria foi meio passo; e presenciamos algo terrível: ver as coisas valerem cada vez mais e as pessoas cada vez menos.

Hoje em dia é fácil perceber a aceitação da substituição da afetividade pela gentileza; a fidelidade era o prosseguimento natural de uma mentalidade acerca do amor e de confiança, que fazia com que o envolvidos apreendessem a exigir “promessas” obrigatórias. Mas, esse prosseguimento natural se vê colocado em questão e é substituído por uma garantia artificial, onde a fidelidade se transforma em mera disposição para a atitude prática de fazer promessas e firmar contratos – é a substituição da honra pelo cartório.

É com perplexidade e certa amargura que vemos ser o sentimento dominante no mundo atual, o de insignificância. Impotência ante o poder avassalador dos meios de comunicação em massa que acaba por manipular multidões; insignificância perante os poderes constituídos e sua inebriada omissão; impotência de produzir um mundo mais amigo.

O espetáculo do telejornalismo diário nos invade com chacinas, violência, terremotos, corrupção = fatores que “fazem notícia”. A mídia não nos fala de milhões e milhões de vidas anônimas que no silêncio laborioso de sua honradez, trabalham de modo correto, com dignidade.

Mas não é chegado a hora do fim dos tempos. Não temos que nos sucumbir aos aspectos problemáticos, às vezes mesmos trágicos do nosso mundo. Temos que Ter a convicção de que é possível modificar para melhor a qualidade de vida social e individual; ora, o que o homem e as estruturas sociais criaram, eles mesmos tem que poder modificar.

Max Scheler avalia ainda a sociedade de consumo como a luta humana que atendem às necessidades mais primárias da sobrevivência – os valores biopsíquicos rudimentares. Sem dúvida os valores espirituais são a expressão maior da transcendência humana, no âmbito da descoberta de que é na dedicação ao outro meu semelhante que eu próprio me vejo progredir e enriquecer como pessoa.

No início foi o capitalismo acumulativo, no qual alguns ajuntavam grandes fortunas pela produção eficiente de importantes bens de consumo. No capitalismo contemporâneo denominado especulativo, uma juventude desencantada olha perplexa para o parasitivismo social, vendo que, mediante manipulações financeiras, produz-se papel com papel, dinheiro com dinheiro. Ficam ricos não necessariamente os que produzem bem sociais, mas os parasitas que jogam em bolsas de valores, ou apostam na flagelo chamado inflação. Num clima humano como este não é de se assustar o vazio existencial e a tendência da juventude a entregar-se, por exemplo ao consumo desesperado de drogas.

Mas nenhuma hora é hora de desistir, cumpre-nos acreditar na perfectibilidade humana, cumpre-nos fazer com tenacidade e boa vontade, a nossa parte, cumpre-nos viver a dimensão esperançosa da fé e acreditar que o ser humano pode aperfeiçoar-se, pode melhorar.

domingo, 13 de setembro de 2009

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sábado, 12 de setembro de 2009

Jaguaré: De ciclo em ciclo

O município de Jaguaré, a partir de suas peculiaridades históricas, com a presença dos indígenas, dos caboclos nativos, da força produtiva dos negros, da chegada dos colonizadores italianos, prosseguindo com os registros das derrubadas insanas florestais, da indústria extrativista do carvão vegetal e madeira, da implantação da cafeicultura – atravessou ciclos de desenvolvimento social, humano e econômico.

A cada época e a seu tempo, houve registros de perdas, quando um povo subestimou e subjugou o outro dizimando-o. Nas intervenções e agressões irreparáveis na topografia, os crimes ambientais, tão presentes em nosso ambiente rural. E ganhos com o fortalecimento do espírito comunitário e a difusão do aceitável bom relacionamento entre culturas diferentes nas futuras gerações, ingredientes impulsionadores de uma nova civilização.

As incertezas que colhemos hoje é da falta de um planejamento que encaminhou nosso município recém-emancipado, canalizando as próprias forças, construindo seu norteamento cheio de interrogações, devaneios, típico do adolescente que quer experimentar tudo, testar as tendências, e ir edificando seu futuro, com as incertezas que são próprias do campo desconhecido, e do resultado das atividades executadas sem um projeto mínimo.

Atravessamos o ciclo do desenvolvimento comunitário-social, cujo engajamento e envolvimento de nossa sociedade culminou em conquistas e avanços nas áreas de educação, a criação das Ecor’s – Escola Comunitária Rural elogiada por organismos internacionais; de saúde, os Postos instalados nas comunidades interioranas; e de mobilização comunitária, com o Orçamento Participativo valorizando decisivamente a opinião das pessoas.

Adentramos no ciclo econômico pujante respirando o ar da prosperidade e alto estima da população com o recente título de maior produtor de café conilon do Brasil, o início das atividades petrolíferas no município – gerando expectativas para o jovem, ansioso por uma vaga no mercado de trabalho, para os empresários pelo “boom” que a economia prometia em relação a prospeção de novos mercados com consumidores emergentes e no momento atual, passado esse tempo, após o “cair da ficha” registra-se um novo ciclo, o da inquietude.

A inquietude é resultante da falta de desafios em um momento que se apregoa a percepção de que tudo é fácil, é possível, é permitido, transferindo para outros os comprometimentos e para as instituições organizadas as responsabilidades.

Nota-se iniciativas de geração de renda nos denominados mini-polos, como o de confecção e fruticultura. A atividade cafeeira – ainda gerando tímidas expectativas na sua cadeia produtiva, e os atuais investimentos no futebol, atraindo uma leva de novos protagonistas na cidade, proporcionando à arquibancada ansiosa, um drible certeiro na presente realidade.

Pode até ser o surgimento de novos conceitos contemporâneos, mas é preciso estabelecer parâmetros de contentamento e focar investimentos em cenários concretos para transformar a inquietude em conquistas e aí será possível anunciar um novo ciclo e desta vez sustentável em nosso município.


Atevaldo Inacio Gabriel (Zico)
Administrador de Empresas
e-mail: zico.adm@hotmail.com