domingo, 15 de agosto de 2010

Olhar de criança

No último sábado, acompanhado de minha esposa, participei de encontro com Padres e Bispo Diocesano, e demais profissionais liberais do Norte do Estado, para debater temas relacionados à nossa Igreja, o empresário e o significado de DEUS, JESUS E IGREJA.

Os assuntos permearam pela seara da filosofia enquanto criatura, criador, os demônios que nossa cultura nos "vendeu", os retratos que temos de "nosso DEUS" que obviamente pode ser só meu e o do meu vizinho pode ser diferente.

Debatemos muito acerca do papel da igreja no antigo e novo testamento e na atualidade. Foi unânime os comentários de que há a necessidade de fazer uso de novas linguagens, novas estratégias de envolvimento e acessibilidade das pessoas diante da era da informação e tecnologia que estamos inseridos.

O ponto alto do encontro foi a constatação, pela defesa veemente do palestrante, que nosso DEUS não torce pelo nosso sofrimento, tristeza, dor e outros diabinhos que querem que aceitemos. Amém !

A pureza e inocência de uma criança, é o retrato fiel do DEUS que cultivo e que requer cuidados como um animal que necessida passear todo dia, uma planta que requer adubo e água, ou uma pessoa qualquer em qualquer lugar do mundo que será mais saudável com a prática de exercícios e disciplina.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O que esperar de JAGUARÉ

Há um sentimento no ar de mudança, não só de um leque de pessoas demitidas e outro quinhão adimitidos. Nota-se, pelos números e práticas de acúmulo da mesma prática gerencial do mesmo grupo administrativo e em consequência da abrúpta queda da receita pós-crise 2008, que algo deve ser feito e urgente, senão a máquina perde sua função e para no meio da caminhada (exercício fiscal).

Jaguaré é um jovem município que quer pensar, agir e ser visto como grande, mas, somos do nosso tamanho, PIB = Produção/população, analisando também nosso baixíssimo IDH que reflete a má distribuição de renda local, alguém duvida....é só fazer uma caminhada nos bairros de nossa cidade e de algumas comunidades do interior. Outro agravante é nossa sociedade querer manter grandes projetos sociais, esportivos e com tendência de nossa cultura de continuar crescendo. Cito 02 destes, para ilustrar:
- Sociedade Pestallozzi: Começou pequeno, funcional, atende a um público específico, surgem parceiros para crescer, edificar....aparece a necessidade de contratar pessoal, solicita-se apoio do governo municipal, demanda por carros e outros equipamentos. A lógica administrativa é que esse serviço deveria ser bancado pela sociedade através de doações e voluntariado, porquê atende um determinado público, no poder público não pode haver discriminação no apoio e convênios, mas...

- Futebol profissional: De orgulho por ter um modelo estadual de estádio de futebol, de um time que sempre chega junto com os líderes, torcida que não torce e sim assiste ao jogo. Taí um sinal de que tudo foi muito preciptado..às custas de recursos que deveriam ter sido investidos em áreas prioritárias. Nossa sociedade não aguenta bancar tal empreendimento. Atualmente, percebe-se que os envolvidos caíram na realidade e remodelam a prática do futebol em nossa cidade.

Então, concluo que é urgentemente necessário repensar as contas públicas, definir as prioridades e empreender novas fórmulas de cooperação entre entidades. O papel do gestor público é dentro da visão macro de oferecer os serviços básicos à populãção, cumprido tal determinação, tendo fôlego financeiro, o próximo passo é ampliar os serviços e parcerias.
Vamos compartilhar essa Leitura.

Mas o quê exatamente as escolas de negócios deveriam ensinar sobre empreendedorismo?

1. Lidar com as pessoas. No final de uma faculdade de administração de quatro anos, os jovens passam seis meses fazendo um trabalho de conclusão de curso pasteurizado prá daná. A molecada segue o template que o professor recomenda: “fazer um documento completo com visão, missão, valores, metas, números, swot, balanced scorecard, análise competitiva, tecnologia, estratégia, balancete etc”.

A faculdade ensina que o jovem tem que ter um plano bem feito e bem estruturado para a empresa acontecer, e depois, basta implementá-lo para a coisa toda acontecer. Ledo engano. A escola esquece de ensinar que existe o componente pessoas nas empresas, e que esse recurso pode acabar com o super bem estruturado plano de papel.

SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria “Aprender a lidar com seres humanos”, onde a molecada será submetida a exercícios de campo onde terão que aprender a influenciar e engajar pessoas de diferentes formações e posições.

2. Ética. A molecada sai da escola sabendo o que são os 4Ps do marketing, mas em nenhum momento são forçadas a refletir sobre as premissas que devem levar em conta ao escolher fornecedores para um determinado produto, formatar políticas de preços para diferentes tipos de clientes, e tratar as pessoas.

A faculdade “ensina” o jovem a desejar crescer na vida, mas não fala nada sobre como crescer fazendo o bem para os outros e para si mesmo. Crescer por crescer é a filosofia da célula do câncer!

SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria “Ganha Ganha Ganha”, onde a molecada é obrigada a participar de jogos, simulações e interações sobre a aplicação de diferentes éticas no mundo dos negócios.

3. Ter uma Vida. A grande maioria das pessoas que resolvem se tornar empreendedoras o fazem pensando que poderão levar a vida como bem entender. Entretanto, 99% das pessoas vão perceber logo no início que o negócio nunca fecha, e que o empreendedor nunca pode realmente abandonar a empresa na mão dos funcionários.

É incrivelmente difícil você levar uma vida balanceada quando você é dono do seu próprio negócio. Realmente difícil. Mas é possível. Eu conheço gente que consegue, e por isso acredito que é possível.

Família, filhos, estudos, viagens, saúde, exercício para o corpo, exercício para o o espírito são visões da vida que de alguma maneira precisam andar em conjunto com a empresa. É difícil, mas é possível.

SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria “Vida Empreendedora” para ensinar os jovens a lidar com as diferentes cobranças que a vida terá sobre quem é empreendedor.

4. Risco. A verdade é que a grande maioria das pessoas entra em uma faculdade na esperança de sair de lá com seguro de vida que lhe garanta emprego, bons salários, mulheres bonitas e status. A grande realidade é que nada é certo, principalmente quando o assunto é empreender.

SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar uma matéria chamada “Tudo ou nada” onde a molecada é levada por exercícios que as expõe ao risco de ter tudo ou nada, falar em público, fazer besteira, resiliência e muito mais.

5. Quando investir, e quando não investir. Empreendedor é tudo maluco. Sempre movido pela paixão, o cara visualiza uma idéia e sai fazendo as coisas sem qualquer estudo ou preparo, com isso se estrepa como ninguém.

Nem tudo é convergente, nem tudo é compatível, nem tudo é necessário. Não é porque você vende cartuchos de impressão que você deve vender impressoras.

Como saber se
estamos focados demais (e deixando passar oportunidades) ou desfocados demais (e deixando escapar nossa especialização)?

Difícil saber, mas não impossível.

SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS. Criar uma matéria chamada “Conquistar 50 territórios ou 3 continentes a sua escolha” onde o jovem será levado a aprender a como manter territórios enquanto avança mundo afora.

Escola nenhuma te ensina a ser empreendedor, as escolas te ensinam a ser funcionário.

Vamos mudar isso?