As três primeiras semanas de mandato do novo Executivo Municipal de Jaguaré dão sinais de que teremos um início de governo nebuloso, pouco claro nas suas primeiras atitudes administrativas e intenções governamentais.
Logo no primeiro dia do ano, a primeira surpresa foi por conta da Eleição da Mesa Diretora da Câmara, onde a chapa liderada por Pedro Drago (PTB), sem as bençãos do prefeito, auto-denominada independente, saiu-se vitoriosa.
A articulação política parece estar zerada no intuito da busca da governabilidade. Vale lembrar que a coligação PSD/PSB elegeu 04 vereadores e o PTB/PT/PV/PSDB elegeram outros 04= 08. Das coligações que apoiaram o atual prefeito, o PHS fez 01 e o PMN 02. Com esse placar político no Legislativo, torna-se primordial colocar a composição de forças na ordem do dia.
Ao escalar o time que ocupará as Secretarias Municipais, segundo líderes partidários, o critério político não foi considerado e ficou a impressão que boa parte dos "ocupantes" são provisórios, mas sem data definida pra novas mudanças.
A expectativa de queda nas receitas provenientes da extinção do FUNDAP e discussão acerca do veto presidencial referente aos Royalties de petróleo acendeu a luz amarela no caixa municipal.
As questões referentes à pendências na Justiça Eleitoral e Tribunal de Justiça são outros ingredientes que obrigam o mandatário municipal a tirar tempo pra "correr atrás" e pensar estratégias de defesa.
Esses fatos e ocorrências resultam num ambiente político instável que poderá gerar pouca produtividade a curto prazo.