Estava nestes dias a pensar no papel do Legislativo no dia a dia de uma gestão municipal mal ou bem sucedida no Estado democrático que vivemos.
Ai vem ao raciocínio a vontade maior de tecer críticas e elencar as inúmeras atividades constitucionais, previstas em lei, é redundante mesmo dizer, mas que os nobres Edis não as exercem no seu mandato remunerado. Mas vamos ao desempenho que o cidadão esperaria.....
Fiscalizar - é uma palavra que parece assustar, dá a conotação que "alguém precisa ser" e já se admite culpa no cartório de quem é fiscalizado. Mas, essa prática ajuda e muito os detentores da caneta que definem orçamentos e gastos a serem pessoas probas. Os vereadores perdem a grande chance de ajudar fiscalizando os contratos de serviços e obras, solicitando esclarecimentos rotineiramente. Neste ato fiscalizar acende o farol da legitimidade e conduz para a economicidade dos recursos públicos.
A Câmara poderia tratar de assuntos de interesse da comunidade como: geração de emprego, campanhas de conscientização - enfim temas que merecem ser discutidos cientificamente e no final apresentar saídas para o executivo.
O Legislativo pode ajudar ou não. Na busca pela maioria na Câmara busca-se apoios que irão resultar em votos. O vereador pertence a um partido x que almeja crescer e acomodar suas principais lideranças em bons cargos, preferencialmente no primeiro escalão. Pronto, cria-se secretarias sem um plano de trabalho. O único plano é empregar alguém ligado a um voto. Neste caso, não ajuda.
Se o Executivo está mal avaliado perante a população, fatalmente o Legislativo tem parcela de culpa. Ele está apenas legislando conforme a conveniência de seus dignos pares.
Aprovado por unanimidade dos presentes.